A fava d’anta, também conhecida como favela, é uma árvore de casca grossa e caule retorcido comum no Cerrado brasileiro. As árvores
têm porte médio, podendo atingir até 20 metros de altura, mas normalmente tem bem menos que isso.
Essa planta da família das leguminosas tem duas espécies popularmente conhecidas como fava d’anta, favela, fava de arara, falso-barbatimão ou
faveira. Pela ciência elas são conhecidas como Dimorphandra mollis e Dimorphandra gardneriana.
As duas espécies são muito semelhantes em termos botânicos, ecológicos e também em seus usos comerciais e medicinais. Os procedimentos para o manejo também são os mesmos.
A fava d’anta ocorre nos estados do Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Maranhão, Tocantins, Piauí,
Bahia, Pernambuco e Ceará.
O uso industrial das favas é que vem colocando a árvore em evidência. Há mais de trinta anos, as propriedades das favas têm sido procuradas pelas empresas do mercado mundial de produtos cosméticos e farmacêuticos.
O interesse se dá pela presença de princípios ativos nas favas, especialmente bioflavonóides, dos quais se destacam a rutina e a quercetina. A fava d’anta também é utilizada na indústria alimentícia como aromatizante, espessante, estabilizante e algumas novas perspectivas de aplicação industrial têm sido descobertas.
A rutina desponta como uma das substâncias mais promissoras na produção de medicamentos para os diversos fins, existindo hoje no mercado mundial inúmeros cosméticos e fármacos registrados com a presença deste flavonóide, que também é sintetizado por outras plantas, mas que na fava d’anta ocorre em quantidades muito elevadas.Importância Social e Econômica Medicamentos a base de rutina atuam no tratamento de varizes, hemorroidas, problemas de circulação, acne e tantas outras enfermidades, além de atuar como antioxidante, no combate a radicais livres, ao envelhecimento e as doenças degenerativas, demanda que cresce com o contínuo aumento da população idosa.
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